terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ishtar - Deusa Babilônica da Lua


A Deusa da Lua cujo culto foi mais disseminado na Antiguidade foi Isthar da Babilônia. Ishtar é a deusa dos acádios (pessoas que residiam na região da baixa Mesopotâmia), herança dos seus antecessores sumérios (civilização muitas vezes considerada como a mais antiga já conhecida, tendo seu início a 4 milênios a.C), cognata da deusa Isis dos egipcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos Gregos, ainda Easter na mitologia nórdica, além de outros nomes.

Ela é a antiga divindade que representava a fertilidade, suas histórias são derivadas das histórias de Inanna da Suméria, mas seu culto floresceu na Babilônia dos Assírios, quando Ishtar era a principal divindade, e se expandiu por quase toda a Ásia. Ishtar era importante como uma Deusa mãe, Deusa da terra, Deusa do amor e da guerra. Nas antigas religiões do oriente médio, e posteriormente na Grécia, Roma, e no oeste da Ásia, Ishtar é a deusa mãe, o grande símbolo da fertilidade da terra. Ela é adorada sob vários nomes como vimos anteriormente.

Isthar é a personificação da força da natureza que tanto dá quanto tira a vida. É a Deusa da fertilidade que doa o poder de reprodução e crescimento aos campos e para todos os animais, inclusive para nós seres humanos. Tornou-se Deusa do amor sexual (por ser uma Deusa da fertilidade), protetora das prostitutas e do parto. Ela é a própria lua, rainha das estrelas e do céu. Como a figura de Mãe terrível, deusa das tempestades e da guerra, era também a provedora de sonhos e presságios, da revelação e compreensão das coisas que estão escondidas, além de Deusa da magia.

Isthar governa os ciclos da lua, meses do ano e ainda a fertilidade da terra, sendo assim tudo o que nasce é considerado como sua cria. Seu filho Tamuz era considerado a vegetação de toda a terra. O mito diz que ao crescer e obter virilidade ele se torna seu amante, entretanto, ano após ano, ela o condena à morte. Na época do Solstício de Verão, ele morre e vai para o submundo. Para logo depois simbolicamente ressurgir para mais um ciclo de morte e renascimento, salvo pela descida dela ao submundo restaurarando a vida de Tammuz. O mito da descida ao submundo representa a época do ano quando os suprimentos de comida estão em seu ponto mais crítico, no final do inverno. A sua morte representa o término da comida que havia sido guardada, e a sua ressurreição representa a nova colheita.

A fertilidade dos campos, e o mistério que envolve as colheitas anuais, se reflete no ritual, onde a fertilidade feminina é adorada. A fertilidade é um mistério, e então as mulheres passam a representar o papel de portadoras deste mistério. Uma das conseqüências destas adoração da fertilidade como mistério é a adoção de rituais ligados ao sexo. Heródoto descreve, sobre as práticas da prostituição sagrada na antiga Babilônia, a fertilidade é um mistério e ao mesmo tempo uma obrigação "O costume babilônico mais sujo é o que compele toda mulher da terra, ao menos uma vez na sua vida, se sentar no templo de Mylitta e ter relações com algum estranho." (Mylitta era o nome Assírio para Afrodite). Mas a intenção desses ritos não era "suja" e sim religiosa, não só escravas eram compelidas a deitar-se com homens desconhecidos mas também as filhas dos mais nobres, e quando recebiam dinheiro este era considerado sagrado e nehuma mulher o recusava, não era um suborno e sim uma troca sagrada em nome da Deusa.

As mulheres eram o intermédio entre a divindade e a humanidade, e era costume que moças servissem de prostitutas sagradas por longos periodos e depois fossem dadas ao casamento e ao contrário do que se pensa ninguém as desdenhava.

Por dois dias, ao final do mês de maio, os romanos celebravam a Festa da Rainha do Submundo, uma celebração em honra as deusas do submundo Hécate, Cibele e Ishtar. Durante as noites de lua cheia, alegres celebrações aconteciam em seus templos. Nestes ritos as mulheres eram sacerdotisas e em seus templos recebiam amantes para expressar a sexualidade como um dom sagrado de Ishtar. Estes ritos permitiam aos humanos que comungassem com a deusa.

Apesar de Isthar ser conhecida no Oriente Médio como a deusa do amor, ela era conhecida também por sua ferocidade nas batalhas e na proteção de seus seguidores. Quando neste aspecto, Isthar conduzia uma carruagem puxada por sete leões, ou sentava-se num trono ornado com leões, portando um cetro de serpente duplo e ladeada por dragões.


RITUAL DE BANIMENTO E LIBERTAÇÃO


Este ritual deve ser realizado durante a Lua Nova ou Minguante. Pode ser efetuado para uma pessoa ou problema específico que esteja lhe atrapalhando.

Serão necessários um incenso de banimento, um pequeno pedaço de papel, lápis, óleo de patchuli ou cânfora, uma adaga, faca ou espada, um vasilha com pequenas quantidades de louro e olíbano em pó e um caldeirão metálico ou outro recipiente que aguente o fogo.

Acenda o incenso. Escreva o nome do problema ou da pessoa no papel e deposite-o no altar, erga a espada ou adaga à sua frente, apoiando a ponta no caldeirão e diga:


"Ouça-me, ó poderosa Isthar.
Este é um período de libertação, de livrar-se de algo.
Eu corto todos os laços com (nome da pessoa ou problema).
Envie seus grandes poderes para que isso (ele/ela) saia da minha vida."


Permaneça segurando a espada à sua frente enquanto mentalmente visualiza a pessoa ou o problema afastando-se rapidamente da ponta da espada. Veja-o despencando dentro do caldeirão até desaparecer. Tente vê-lo desaparecer por completo. Não especifique o modo como deseja que isso ocorra, deseje apenas que o problema não mais lhe cause transtornos.
Apanhe o papel e espete-o na ponta da lâmina, dizendo:


"Todos os laços estão cortados.
Nada mais nos une.
Você está sendo carregado pelos ventos da Senhora das Batalhas."

Remova o papel da lâmina. Ponha uma gota de óleo de patchuli ou cânfora nos quatro cantos e no centro. Queime dentro do caldeirão e diga:


"Rainha dos Céus, Deusa da Lua,
Lance seus poderosos raios sobre meus inimigos.
Que eles se curvem em derrota.
Defenda-me, Senhora das Batalhas e da Vitória!"

Polvilhe um pouco de ervas picadas sobre o papel enquanto este queima; se este já estiver consumido, faça um pequeno montinho de ervas e acenda-o. Diga:

"A renovação vem do caldeirão do Submundo.
Assim como Isthar ascendeu vitoriosa de sua jornada,
Eu me renovo através de seu amor e sabedoria."

Livre-se do papel e das ervas queimados usando a descarga de seu banheiro, uma simbologia adequada para livrar-se de problemas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Deus das Bruxas


A imagem tradicional da deidade na Bruxaria é apresentada por meio de uma Deusa tríplice e um Deus chifrudo, formando mais um exemplo de casal divino muito comum em várias culturas como atestam Isis e Osíris, Ártemis e Dionísio....

O Deus representa 3 aspectos, o primeiro e mais antigo é o Cornífero, o Deus da floresta, representando a natureza indomável de tudo que é livre, esse aspecto surge no estágio da existência do ser humano onde ele ainda era um caçador-coletor. Em seguida temos o Senhor da colheita que reflete a natureza cultivada pelo homem assinando o estágio agrícola da humanidade. Ele é também O Antigo pela visão do presente estágio da civilização humana (definido pela criação de cidades).


Figuras divinas neolíticas encontradas na área onde em outros tempos situava a antiga Europa datadas por volta de 4.300 a.C (embora existam figuras muito anteriores da região sul e oeste da Europa mas não são associadas a cultos formalizados) relatam figuras masculinas com chifres. A mais antiga imagem do Deus com chifres apresentava chifres de um alce, nessa forma ele representava o Senhos das florestas, abastecendo a vida humana e animal. Essa forma de Deus foi cultuada até a transição para agricultura. A medida que o homem se estabelecia, deixava de ser nomade caçador para se firmar em um determinado local para cultivar plantações e prover o prórpio sustento. Nessa época eles também desenvolviam a domesticação de animais, então bodes assumiram maior importância e substituiram o símbolo do alce. Assim o Deus assumiu outros aspectos refletindo o desenvolvimento da compreensão dos humanos que já não eram os primitivos habitantes de florestas, sem deixar de lado a natureza selvagem como atestam os chifres de touros e bodes assim como outros atributos, com o exemplo de Pã, Dionísio, Cernunnos.. ele foi conhecido por muitos e muitos nomes em diferentes culturas.


Um exemplo de imagens herdeiras do grande Deus das florestas era a de Dionísio, que era segundo historiadores de origem pré-indo-europeia de grande antiguidade e símbolo da renovação e virilidade, os chifres de touro carregados por Dionísio e posteriormente os de bode são sua ligação com ritos lunares da Antiga Europa (chifres em formato de lua crescente), bem como seu papel de filho divino e amante incestuoso da Grande Mãe. Dionísio era consorte de Ártemis confirmando sua essencia silvestre, então ele provavelmente possuiu chifres de alce em outros tempos mais antigos.


As mais antigas formas divinas são associadas ao brotar e fenecer da vegetação, tema de primeira importância para as sociedades que dependiam disso, tanto os mais primitivos quanto os mais modernos seres humanos. O que acontece hoje é uma distanciação do homem com a natureza dando uma falsa impressão de separação, não temos contato com o desenvolvimento do que comemos por isso nosso sustento parece ter nascido no supermercado!


Todos esses dogmas relacionados com a reencarnação e renascimento são encontrados nos cíclos vegetais, nas estações do ano, migrações de animais, que são simplesmente os amplificadores dos poderes místicos da natureza. é daí que surge o mito do Deus que fertiliza, morre e renasce de sua mãe, sua eterna amante.


É interessante notar que o mal absoluto, representado pelo diabo na religião dominante seja idealizado como um ser com chifres assim como o Deus chifrudo cultuado por milênios.. isso pra mim acima de tudo se chama despeito!


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Espíritos familiares


O conceito de espírito familiar entre as bruxas hereditárias italianas está relacionado com os Lare ou Lasa. É o espírito ancestral do clã, o guia animal do outro mundo. Os primitivos povos itálicos eram migrantes e levavam animais sagrados como seus guias. Era muito comum cada clã usar o nome de seu animal guardião, os Piceni eram guiados por um pica-pau, em latim picus. os Lucani escolheram o lobo, lukos em grego..

O guia animal é visto como o ancestral, o que alimenta e protege. A prática de integrar o guia animal com a estrutura do clã foi espalhada por toda Itália pré-histórica: evidência disso é sua sobrevivência no pastoralismo é abundante na Idade do Bronze. A loba etrusca de Roma é um exemplo do guia animal.

Esse conceito mudou quando os humanos se estabeleceram em vilas e cidades. O primeiro estágio desta evoluçãoresultou no espírito Lasa, originalmente espírito dos campos e florestas, reflexo do espírito animal silvestre.

Após a conquista da Etrúria pelos romanos o lasa tornou-se espirito da casa, conhecido como Lare. Mesmo a imagem humanoide ainda econtramos o espírito animal, que aparece no corpo em formato de chifre segurado pelo Lare.

O espírito familiar das bruxas, bem conhecido na idade média, é o ressurgimento do antigo guia animal das velhas tribos itálicas. Atualmente este conceito está mais comumente associado aos gatos de estimação, aos passaros, cobras e assim por diante.

Como podemos ver, o familiar físico de estimação é um conceito relativamente novo, durante o periodo medieval os não-bruxos acreditavam que os agentes do diabo apareciam às bruxas sob a forma de servos animais. O animal de estimação é uma extenção totêmica do espírito familiar, ajudando a bruxa.

~*~
Bruxaria Hereditária
de Raven Grimassim

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Magia com velas


A prática da magia com velas vem ultrapassando milênios, e ela não é exclusividade das bruxas, a própria igreja católica tem suas formas particulares de utilização das velas, como por exemplo queimar os pecados dos fiéis escritos em folhas de papel por meio de velas abençoadas por um padre em nome do pai, do filho e do espirito santo, amém. Apenas mais um ritual enraizado nas religiões pagãs..

Rituais de magia com velas tanto podem ser executados em ambientes fechados quanto ao ar livre, lembrando no ultimo caso de tomar muito cuidado com a integridade da Mãe Natureza, afinal o fogo pode fazer grandes estragos! Sem contar as condições climáticas que podem mudar de uma hora para outra encerrando o ritual sem aviso prévio, estou falando de chuvas ou fortes rajadas de vento (já aconteceu comigo!). E o que menos se quer é que o ritual seja interrompido depois de se preparar tudo tão cuidadosamente.

Gosto também de queimar incensos durante a maioria dos rituais, daqueles em varetas ou ervas naturais se possível. Sempre utilize incensos que se liguem a correspondência do trabalho mágico que se está fazendo. A fumaça do incenso auxilia a concentração além de inundar o espaço ritualistico de vibrações específicas, mas o incenso não é obrigatório no caso da magia com velas.

Selecione a vela cuja cor represente seu objetivo mágico, mais os materiais que deseja utilizar e mãos a obra!


VESTINDO A VELA

Antes de usar a vela em qualquer ritual de magia ela precisa ser adequadamente "vestida". Consagre a vela do jeito que está acostumado ou achar melhor, passando pela fumaça do incenso, borrifando água e sal na sua base, traçando um círculo protetor em torno da vela, um pentagrama unindo todos os elementos com o atame.. Pode se recitar alguns versos para purificação da vela, algo como;


"Criatura de cera e pavio, mantenha-se limpa e abençoada
para aquilo que pretendo,
Em nome dos meus amados Deuses e Deusas
aos olhos de quem esta chama é sagrada,
eu consagro esta vela como um instrumento mágico
Que assim seja"


Para carregar uma vela primeiro você deve selecionar um óleo essencial apropriado e espalha-lo pela superfície da cera com a mão de poder, no sentido horário caso a finalidade seja atrair e sentido anti horário para banir algo. Ou ainda das bases para o meio para atrair e do meio para as pontas para banir. Faça sempre a unção mantendo a visualização do seu desejo, até que sinta que é o bastante, a vela estará então carregada com seu poder.

Você pode ainda rolar a vela num recipiente com ervas apropriadas ou traçar símbolos nela. Acenda-a e recite seu encantamento ou frase desejada mentalizando sua vontade. Ao término apague a vela com os dedos ou um abafador, podendo usa-la nos dias seguintes para reforçar seu pedido ou mesmo deixe-a queimar (depende do ritual escolhido ou criado por você).

~*~

A minha primeira magia com velas foi pouquíssimo elaborada mas a intenção era muito forte, e deu super certo. Na época queria encontrar uma casa para meu namorado e eu, a residência onde estavamos era péssima e o vizinho que dividia o terreno era terrível e desrespeitoso. Queriamos um lugar tranquilo e com um ambiente bom, e conseguimos. A indicação da casa apareceu na mesma semana vinda de forma inesperada por meio de uma grande amiga minha, e ainda por cima ela nos vendeu alguns móveis novinhos que estavamos precisando, sem contar que o aluguel estava dentro do nosso orçamento!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pedras e cristais - purificação, energização e programação


As pedras podem estar enterradas profundamente no solo ou expostas á luz do sol e das estrelas. São embaçadas, esfumaçadas ou brilhantes, compactas ou ásperas. São verdes, transparentes, vermelhas, azuis e outras tantas cores que nem o arco-íris se atreve a mostrar.

As pedras são dádivas da Terra, são manifestações universsais da Divindade que criou tudo que existe. A nossa Terra é uma minuscula particula de uma vasta rede de energia e as pedras são "pilhas" mágicas que contêm a energia da Terra e ainda simbolizam ou são influenciadas pelos astros. Elas já foram utilizadas na antiguidade de várias formas, a relação entre a magia e as pedras é muito antiga, elas eram esculpidas para formar imagens religiosas ou mágicas, carregadas com a pessoa para fins específicos, além claro do seu uso comum nas construções, instrumentos e armas.

O homem conheceu a muito as propriedades das pedras, algumas auxiliavam no momento do parto, outras promoviam sensibilidade espiritual, proteção, vidência, prosperidade e etc.
As pedras assim como as ervas, cores e sons não são inertes, elas podem ficar tranquilas no solo durante milhões de anos ou estarem no seu altar mas são ativas, são instrumentos poderosos capazes de influenciar nosso mundo.

A magia das pedras desenvolve-se com idéias simples e produz resultados objetivos, usar uma pedra em magia coloca em ação suas influências e energias, magia é dirigir essas energias! sintonizar-se e trabalhar com elas.

AQUISIÇÃO

Você pode comprar, ganhar, trocar ou coletar suas pedras, depende das suas possíbilidades, existe uma variedade imensa de pedras nacionais e importadas no mercado. você pode encontra-las em lojas especializadas, feiras de produtos artesanais..

LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DAS PEDRAS

Elas são assim como qualquer outro ser ou objeto expostas a uma grande variedade de energias antes de chegarem as suas mãos, para usa-las você deve então efetuar a limpeza ou purificação.
São processos simples que removem influências passadas da pedra.

O método mais simples de limpeza talvez seja deixa-las imersas na água com sal por um dia ou algumas horas ao ar livre, alguns deixam por três dias ou sete.. O sal grosso ou cloreto de sódio tem a propriedade de absorver o excesso de elétrons das pedras. Assim, um cristal ou pedra sem limpeza poderá ter um efeito contrário, emanando mais elétrons (carga negativa) para o corpo físico ou para o ambiente. Algumas pedras como a pirita e a turmalina não podem participar desse processo e devem apenas ser deixadas ao sol ou sob a lua. A vasília para depositar as pedras a água e o sal deve se possível ser de vidro, argila ou cerâmica. Ao retira-las lave em água corrente.

Coloque seus cristais na chuva para purificação, esse é um ótimo modo de limpa-las e ainda energiza-las ao mesmo tempo, principalmente quando ocorrem chuvas fortes com raios. Deixa-las amarradas em saquinhos de tecidos presos na água corrente de um rio também executa a mesma função da chuva.

As drusas (formações com vários cristais presos em uma mesma base) são autolimpantes, elas se carregam mutuamente e são utilizadas também para limpeza de pedras menores deixadas em cima delas por algum tempo. Outro método que gosto de utilizar é enterrar as pedras no chão.

Essas são todas purificações naturais que utilizam a energia dos elementos, você também pode fazer um ritual de purificação montando seu altar, se o tiver, e colocando uma tigela de água no ponto oeste, uma vela no ponto sul, incenso de purificação (o que você desejar, eu gosto de benjoin) no leste, e ao norte um punhado de terra ou sal. Acalme sua mente e pegue a pedra com sua mão emissora toque a pedra em cada um dos pontos mentalizando a purificação dela como o elemento correspondente.

Para energizar o cristal ou pedra você pode deixa-la sob os raios lunares ou solares, respirar sob eles ou ainda utilizar os métodos que falei acima que além de purificar também energizam as pedras.

PROGRAMAÇÃO

As pedras precisam se carregadas ou programadas o que seria definir sua função mágica. Isso é feito segurando com sua mão emissora, na altura do terceiro olho se preferir, vizualizando sua nescessidade e vertendo energia de seu corpo para ela. Esse processo simples intensifica bastante os efeitos de sua magia com pedras.
~*~
AS PEDRAS E CRISTAIS NOS HARMONIZAM COM OS PODERES QUE OS CRIARAM, CONOSCO MESMOS, COM A TERRA E O UNIVERSSO ACRESCENTANTO MAIS MAGIA A NOSSA EXISTÊNCIA.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nunca andar à sombra de alguém


A maioria das disfunções que surgem na nossa vida são causadas por expectativas e suposições pré concebidas. Examine bem sua vida nesse momento: as pessoas, as coisas, os eventos à sua volta, o modo como afetam você, como você reage ou responde a isso. o que você realmente pensa sobre os individuos a sua volta, ou a importância que você dá ao que eles pensam da suas ações e personalidade.

As pessoas desistem tão facilmente da posse de suas vidas em favor de outros (especialmente quando se trata de amor) que a responsabilidade pelo que nos acontece cai automáticamente sobre os outros, como se não tivessemos controle. "Veja o que fez comigo!", ou ainda "A culpa é toda sua!" são exemplos fáceis de econtrar.

Por quê? O que aconteceu para que uma pessoa (ou várias) ou situação tenha poder sobre sua vida nesse nível? O que conteceu com a liberdade de escolha? Colocar a culpa da própria irresponsabilidade em outra pessoa e esperar que ela aceite é negar tanto a você quanto a ela o direito a uma mente e um espirito saudável.

Para uma bruxa isso é inaceitável! Nós não podemos nos dar ao luxo de colocar o controle de nossa vida nas mãos de mais ninguém, até porque o controle da vontade é um dos pontos principais da nossa vida pagã.

Não há razão para viver a Arte se você é timido, dependente, covarde ou tolo, pois Bruxaria é tanto uma prática quanto sacerdócio, não é uma vestimenta que se pode jogar fora quando as coisas ficam difíceis.

Acho que a primeira coisa a se fazer é tomar as rédeas de nosso caminho e aprender a ter amor- próprio puro e verdadeiro, não se reconhece o amor do Deus e da Deusa em nossa vida enquanto não nos amarmos, pois acabamos por não aceitar inteiramente esse amor justamente por não conhece- lo. Tomar conta principalmente de nossos pensamentos, são eles que nos tornam o que somos e nos levam a criar nosso destino.

Tendemos a acreditar que a vida do outro é mais feliz, mais interessante, que nós não somos bons o suficientes ou que somos feios ou incapazes, e isso não é verdade, em absoluto! Não é bobagem o dito que nos ensina que somos todos obras perfeitas da natureza, e é importante lembrar que esse corpo, essa classe social e tudo mais que nos pertence agora é passageiro, portanto temos que dar a devida importância ao que está mais pra dentro, que é o que somos de verdade!


Á pesar do ser humano ser um exímio apreciador da vida alheia devemos entender a diferença entre admiração e imitação, entre exaltar o outro e diminuir a nós mesmos.

Eu pelo menos não nasci pra ser sombra de ninguém! Então vamos lá, pegue suas rédeas!