terça-feira, 14 de julho de 2009

O bom do banho




Os rituais e banhos de purificação causam muito mais que um efeito puramente psicológico como acreditam os céticos, embora o fator psicológico seja também importante. Existe o efeito espiritual que é o que muitos buscam, e o efeito fisiológico. Fisiológico? Sim fisiológico.

Sofremos diversas mudanças temperamentais durante o dia. raiva, estresse, angústia e outros sentimentos negativos acabam ocorrendo, o que gera diverssas substâncias químicas a partir do comando de nosso cerebro e que vão como uma avalanche direto para nossa pele. Até doenças estão indiscutivelmente ligadas a quadros emocionais e existe uma comunicação constante entre cérebro e pele. Somos realmente seres interessantes, somos capazes de modificar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos, nossas celulas estão constantemente sendo modificadas por nossos pensamentos!

Assim como quando estamos apaixonados ou felizes nossa pele parece ficar mais viçosa e saudável, o contrário também acontece quando estamos deprê. neurotransmissores- mediadores químicos que levam a mensagem de uma célula para outra- projetam substâncias agressivas na pele, o nível de hormônios importantes baixa, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele ficam distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e tudo isso é secretado pelas fibras nervosas da pele permanecendo em sua superfície. Algumas substâncias simplesmente evaporam, outras são gradualmente reabsorvidas, formando um ciclo, uma barreira praticamente física ao equilíbrio espiritual.

Como citou Shakespeare “ Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos”

Esses traços químicos de sensações e sentimentos ruins podem ser retirados com a limpeza física através da água que é, além de outras coisas, um purificador muito potente. Além dos benefícos gerais conhecidos por todos de limpar o corpo, ela nos livra das experiências acumuladas. Sem falar das comprovadas características anti-sépticas, antinflamtórias e té antibióticas de muitas ervas e materiais de purificação comumente usados.

Um exemplo de purificação física e espiritual:


Natro


A água de natro, à base de sódio, era muito usada no antigo Egito para purificar o corpo e um de seus mais importantes portais, a boca. Uma versão mais moderna do natro pode ser criada misturando bicabornato de sódio a água mineral ou de fonte. Para a purificação esfregue a água de natro pelo corpo durante o banho, faça um bochecho para purificar a boca também.



Bençãos plenas!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Rainha do Egito


"Fluindo desde as montanhas da Etiópia até o Mar Mediterrâneo, uma extensa massa de água serpenteia pela região oriental da grande zona desértica africana. Ao longo de milhões de anos, essa massa de água escavou uma profunda e larga garganta no platô do deserto, formando uma grossa camada de lodo escuro e rico no chão do vale.

Na antiguidade essa faixa de terra fértil era chamada por seus habitantes de Kemet, a Terra Negra, que contrastava fortemente com a Terra Vermelha formada pelos desertos.

Constituindo o fundamento orgânico que possibilitou o nascer e florecer da civilização egípcia, a terra negra é Auset, a abrangente mãe natureza, senhora dos elementos, primogênita do tempo. Tendo em seu domínio os milagres da natureza, o núcleo de seu culto é focado na celebração dos mistérios associados com o surgimento da vida e sua dissolução.

A mais conhecida das deusas egípcia, sua história cobre milhares de anos de culto ativo, tendo se estendido por toda europa até meados do século VI do tempo comum. Nessa trajetória Auset absorveu em sua mitologia uma infinidade de funções que originalmente eram atributos de outras divindades até se transformar em uma grande Deusa- Mãe. "


(do livro As Deusas Egípcias e o Século XXI)


Seu nome me encantou logo de cara, sua figura foi sempre muito presente em minha vida desde então. Auset é Ísis, a Vitoriosa, a Deusa dos 10 Mil Nomes, surge sempre que preciso de um colo de Grande Mãe, Ela segue sempre à minha frente e mais fortemente dentro de mim. A imagem da Ísis alada em meu altar reflete seu poder passando por cima das mais difíceis situações. muitas vezes pela manhã recito a prece para o despertar da deusa, dita em seus templos mais antigos ao nascer do sol;


Despertai, despertai, despertai,
despertai em paz,
Senhora da Paz,
levantai em paz,
levantai em beleza,
Deusa da Vida,
Bela no paraíso,
o céu está em paz,
a terra está em paz,
oh deusa,
Filha de Nut,
Filha de Geb,
Amada de Osíris,
deusa rica em nomes!
todo louvor a Vós,
todo louvor a Vós,
eu Vos adoro
eu Vos adoro
Senhora Ísis.

Linda, não é mesmo?
Sua história permanece muito viva dentro da minha alma, da sua lealdade, seu amor e despreendimento ao mesmo tempo o contraste com sua força e bravura, sua beleza de majestade, me inspiram e renovam a cada dia.

Semana passada nós de casa fomos presenteados por uma pessoa que veio de Paris com um pingente da igreja de Notre Dame, que por acaso tem a virgem Maria e seu filho representados por Ísis e seu amado Hórus na versão grega, linda, linda! Dizem que a igreja de Notre Dame foi construída, ao menos em parte, sobre e com o que sobrou do templo de Ísis na França . A deusa se apresenta de diversas formas em minha vida, agradeço por poder reconhece-las.


Li em alguns lugares nessa semana comentários sobre a nossa relação com os deuses, concordei com muitos deles. Eles, os deuses, não são simplesmente arquétipos com os quais "trabalhamos", eles são seres existentes, são amigos quando precisam ser, dão bronca quando precisam dar, tiram nosso chão quando precisamos recomeçar.. Acho que essa maneira tão indiferente de se tratar os deuses que é ensinada por aí fecha as portas do praticante da Arte, que poderia viver experiências maravilhosas caso sentisse com mais atenção a convivência com o divino.


Salve amada Ísis!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Banho de purificação com hissopo.


Uma poderosa erva purificadora, o hissopo tem sido usado por milhares de anos. Muito utilizado para banir a negatividade, aliviar ambientes com baixo nível energético e para proteção, o hissopo está ligado a purificação desde os tempos antigos.

Foi usado por cristãos e judeus como erva de purificação, foi até associado na bíblia como vemos nessa passagem sangrenta repleta de sacríficios animais em Levítico 14:1-14:6 “1 O Eterno disse a Moisés: (...) aquele que se há de purificar, duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e escarlata, e hissopo; 5 e que se mate uma das aves num vaso de barro sobre águas vivas. 6 Quanto à ave viva, tomá-la-á, e o pau de cedro, e a escarlata, e o hissopo, e os molhará juntamente com a ave viva no sangue da ave que for morta".
.
Claro que não precisamos de todo esse circo para utilizarmos o hissopo em nossos banhos de limpeza e purificação, pode ser usado sempre que se sentir pesado e cansado espiritualmente, ou quando estiver sofrendo agitações emocionais, um banho de hissopo ajudará a restaurar o equilibrio interior. É também perfeito para banhos rituais além de seus conhecidos usos medicinais de suas qualidades antinflamatórias, digestivas, estimulantes e expectorantes, utilizado pela industria farmaceutica ou em forma de chás e tempero aromático na culinária . Há apenas algumas contra indicações no seu uso durante a gestação, já que em grandes doses pode ser prejudicial ao feto.

O hissopo é uma planta originária do mediterrâneo, cresce em solos ligeiramente secos e até em rochas e paredes, em nosso país sua ocorrencia na natureza pode ser rara. Tem um aroma levemente parecido com menta e salvia, pode ser encontrada com flores roxas, rosas ou azuis além de seus muitos caules repletos de folhas muito verdes.

Ao preparar qualquer banho de purificação é importante alcançar um estado meditativo e de paz e durante o banho também, é claro, para que ele possa operar de modo profundo na contaminação espiritual. Tente não fazer nada apressadamente. Não se esqueça de purificar e consagrar a água e as ervas utilizadas antes de seu preparo, mesmo que de forma simples, principalmente se ela for comprada e não cultivada e colhida por você.

Para preparar o banho pegue um bom punhado da erva e misture a aproximadamente um litro de água, mexa com uma colher de madeira o que se feito de forma circular cria uma espiral que induz ao transe. Sinta sua fragrância enquanto a água esquenta, apague o fogo antes de sua fervura e deixe a infusão descasar por um tempinho, você pode coar ou deixar as folhas como estão. Despeje a infusão sobre o corpo após o banho normal.

O hissopo transmite a água uma qualidade diferente que pode ser sentida como um sutil formigamento, pode ser despejado sobre a cabeça também se assim preferir. Algumas ervas, inclusive o hissopo, tendem a ressecar a pele portanto se precisar use um hidratante após o banho, não haverá problema algum.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

A nescessidade dos mitos e arquétipos.


Quando uma sociedade entra num estado de colapso ou precisa superar uma condição comportamental utrapassada os mitos, á pesar de subestimados, servem como mediadores entre as "sombras" do ser e a sociedade. "Sombra" no jargão Junguiano refere-se aos aspectos reprimidos e rejeitados do Eu, quando esses adjetivos considerados mais sombrios são reconhecidos ocorre um profundo amadurecimento individual e até social.

Desde os tempos imemoriais o mito tem servido para equilibrar sobra e luz tanto nos individuos quanto nas culturas, e quando desenvolvidos desordenadamente podem desequilibrar a mentalidade humana. como vemos acontecer hoje em grandes sociedades que impedem outros tipos de crenças e comportamentos, visando uma única forma de agir baseada apenas nas atitudes "aceitáveis" formadas pela sociedade em questão.

Acontece que quando uma sociedade exalta apenas aspectos masculinos da divindade por exemplo vemos esse desequilíbrio, e o inversso também é valido, o caso é que hoje temos um crescimento da cultura patriarcal e não o contrário, com um deus único e socialmente aceito como infinitamente bom o que faz pensar que o ser humano deve ser infinitamente bom. coisa obviamente impossível justamente pelo conceito anbiguo de bondade ou maldade.

O mito fornece elementos que funcionam como uma ponte entre a consciência individual e a sociedade reavivando as eternas características humanas (as caracteristicas dos seres mitológicos são ainda que de forma alegórica, essecialmente humanas).

Ele possui uma linguagem mais universsal que os contos de fada, apela ao subconsciente e está relacionado intimamente a psiquê humana. Além de estimular nossa compreensão do que ou de quem nós somos ele expande os horizontes e evoca a criatividade e individualidade mesmo mostrando que todos somos filhos dos mesmo sentimentos, angustias e questionamentos. O mito é algo que nunca existiu mas está sempre acontecendo.

Os mitos estão repletos de arquétipos (as imagens e conceitos primordiais) e os antigos, os criadores dos mitos, viam os arquétipos na natureza e no céu e dentro deles mesmos. Nossos ancestrais narram esse conhecimento em lendas de comunhão com a natureza. Mais intimamente os arquétipos dizem repeito as relações, são eles que conectam o modo como as coisas evoluem, crescem e se associam umas com as outras.

Carl Jung, grande psicanalista suiço observou que quando as arquétipos são reprimidos- seja em uma pessoa ou na sociedade- ocorre uma espécie de alienação, somos isolados da natureza e do nosso eu. As consequências disso são as atuais visões de um mundo mecânico e infectado de falsos valores que não nos trazem felicidade.

Suprimimos características importantes como a coragem e alegria de Dionísio, a força e bravura de Inanna, a paciencia e justiça além das tendências humanas de Maat, a sutileza e feminilidade da bela Vênus..

Os mitos, os arquétipos e os deuses sempre querem ser vistos de uma maneira nova, querem ser recultivados em nossa consciência para anunciar um novo tempo de mudanças e aprofundamento das nossas relações, com eles e com nossa própria essência.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Para aumentar suas habilidades psíquicas.

Uma coisa que gosto muito de postar aqui são exercícios. primeiro, porque não é nescessário ser uma bruxa para pratica-los, fazer os exercícios não faz de ninguém um bruxo. e para um bruxa eles são simplesmente básicos e extremamente nescessários para o desenvolvimento das habilidades da mente.


Diz a tia Starhawk (grande escritora e bruxa) que o iniciante deve desenvolver quatro habilidades básicas:

1-relaxamento (altera o padrão das ondas cerebrais e ativa centros de energia que, normalmente, não são utilizados)
2-concentração (significa estabelecer uma ligação energética com a terra)
3-visualização (significa ver, ouvir, tocar, sentir e sentir o sabor com os sentidos internos)
4-projeção(projeção de energia. Através das mãos, por exemplo)

O primeiro passo é perceber e treinar a respiração, exercícios relativamente simples como este abaixo ajudam muito.


Exercício 1: Respiração Diafragmática
Fonte: Paul Tuitéan e Estelle Daniels, “Wicca Essencial”

Passo 1: Primeiro, fique de pé, deite de costas ou sente-se relaxadamente com a coluna reta. Coloque uma das mãos sobre o estômago, logo acima do umbigo, e a outra sobre o peito, na altura do coração; encoste a língua no céu da boca.

Passo 2: Inspire lentamente pelo nariz. Sinta com a mão o estômago elevar-se, mas procure não levantar o peito. Não queira encher os pulmões completamente, fazer o que se chama de grande respiração. Apenas procure levar o ar para as camadas mais profundas dos pulmões. A isso se dá o nome de respiração profunda.

Passo 3: Em seguida, contraia os lábios como se fosse assobiar, mantendo a língua no céu da boca. Expire lentamente pela boca, pressionando o estômago com a mão. Novamente, não deixe o peito subir ou descer.

Passo 4: Continue respirando assim, ritmicamente. Esse padrão deve criar um ritmo agradável, mas regular, de:

Inspiração- inspire pelo nariz e dirija o ar para as camadas mais profundas dos pulmões. Retenção- mantenha o fôlego enquanto se sentir bem.
Expiração- expire pela boca o mais suavemente possível.
Retenção- mantenha os pulmões vazios pelo tempo que conseguir.

(adote um sistema de contagem de tempo, por exemplo, inspire contando até 4, retenha o ar contando até 4, expire contando até 4, mantenha os pulmões vazios contando até 4... por aí vai. podem ser 3, 4, 5 segundos, tanto faz, use o que for mais confortável)


Ps. Como você estará substituindo o dióxido de carbono (que a maioria das pessoas armazena no fundo dos pulmões) por oxigênio numa quantidade considerável, você poderá induzir a hiperventilação. Por isso, tome cuidado, pois poderá ficar inconsciente. Até se acostumar com a tecnica não exagere!


Exercício 2: Relaxamento
Fonte: Starhawk, “A Dança Cósmica das Feiticeiras”


(Este exercício pode ser feito sozinho, em grupo ou ou com um parceiro. Comece deitando de costas. Não cruze braços ou pernas. Afrouxe qualquer roupa que estiver causando algum tipo de compressão.)

A fim de conhecermos o relaxamento, em primeiro lugar, devemos experimentar a tensão. Vamos tensionar todos os músculos do corpo, um por um, e mantê-los tensos até relaxarmos todo o nosso corpo em uma só respiração. Não aperte os músculos para que não tenha cãibra, somente retese-os ligeiramente. Comece com os dedos do pé. Tensione os dedos do pé direito... e, agora, do pé esquerdo. Tensione o pé direito... e o pé esquerdo. O calcanhar direito... e o calcanhar esquerdo...(Continue passando por todo o corpo, parte por parte. De vez em quando, relembre o grupo para que tensione quaisquer músculos que deixaram soltos.)“Agora, tensione seu couro cabeludo. Todo seu corpo está tenso... sinta a tensão em cada parte. Tensione quaisquer músculos que estejam afrouxados. Agora, respire fundo... aspire... (pausa)... expire... e relaxe!

Agora relaxe completamente. Você está completa e totalmente relaxado. Os dedos de sua mão estão realxados e os dedos do seu pé estão relaxados. Suas mãos estão relaxados e seus pés estão relaxados. Seus pulsos estão relaxados e seus calcanhares estão relaxados. Seu corpo está leve; como se fosse água, como se estivesse desmanchando na terra. Permita-se ser levado e vagar tranqüilamente em seu estado de relaxamento. Se quaisquer preocupações e ansiedades perturbarem a sua paz, imagine-as escoando do seu corpo como água e fundindo-se à terra. Sinta-se sendo purificado e renovado.

Permaneça em estado de relaxamento profundo por alguns minutos. é bom praticar esse exercício diariamente, até que seja capaz de relaxar completamente de forma automática, sem necessidade de passar por todo o processo.


Exercício 3: Concentração e Centralização
Fonte: Starhawk, “A Dança Cósmica das Feiticeiras”

Antes de dar início à prática da visualização, devemos nos concentrar e centrar. Esta é, provavelmente, uma das técnicas básicas do trabalho mágico. Concentração significa estabelecer uma ligação energética com a terra. O exercício da Árvore da Vida é um dos métodos de concentração. O outro é visualizar uma corda ou mastro que se estende da base da sua espinha dorsal até o centro da Terra. Centre-se alinhado o corpo ao longo de seu centro de gravidade. Respire a partir do seu centro- do seu diafragma e abdome. Sinta a energia fluir da terra e ocupar você. a concentração é importante pois permite que você sorva a vitalidade da terra, em lugar de esgotar a sua. Quando canaliza energia, ela serve como um pára-raios psíquico: as forças atravessam você em direção à terra, em vez de lhe “queimarem” a mente e o corpo.


Exercício 4: Visualizações Elementares
Fonte: Starhawk, “A Dança Cósmica das Feiticeiras”

Este exercício é para os que têm dificuldade de visualizar. Concentre-se e centre-se. Feche os olhos e imagine que está olhando para uma parede branca ou uma tela vazia. Pratique visualizar formas geométricas simples: uma linha, um ponto, um círculo, um triângulo, uma elipse e assim por diante. Quando você for capaz de ver nitidamente as formas, visualize a tela em cores: vermelha, amarela, azul, alaranjada, violeta e preta, uma de cada vez. Pode ajudar se você olhar para um objeto colorido, antes, com os olhos abertos; a seguir, feche os olhos e mentalmente veja a cor. Finalmente, pratique visualizar formas geométricas em várias cores. Altere as cores e formas até que, com espontaneidade, possa fazê-lo mentalmente.


Exercício 5: A Meditação da Maçã
Fonte: Starhawk, “A Dança Cósmica das Feiticeiras”

Visualize uma maçã. Segure-a em suas mãos; vire-a; sinta-a. Sinta a forma, o tamanho, o peso, a textura. Repare a cor, o reflexo da luz em sua casca. Traga-a para junto de seu nariz e cheire-a. Dê uma mordida e prove-a; ouça o som feito por seus dentes ao mordê-la. Coma a maçã; sinta-a descendo por sua graganta. Veja-a tornando-se menor. Quando você a tiver comido até o caroço, deixe-a desaparecer. Repita com outros alimentos.


Ao terminar os exercícios, você precisa devolver pra Terra a energia que sobrou, o que chamamos de aterramento. E, antes de levantar e ir fazer qualquer outra coisa, precisa lembrar de recolher qualquer corda, mastro ou raiz que você estendeu pra dentro da Terra. Pra quê tudo isso? Só porque eles gostam de ser chato? não. Se você esquecer de devolver à Terra o resto de energia que pegou emprestada, o excesso de energia vai gerar irritação e até dores físicas, uma dor de barriga, por exemplo. É o que chamamos de maré da destruição. A “cura” pra isso é aterrar. Se você esquecer de recolher suas raízes pra dentro de você, as raízes vão continuar ligando você ao lugar do qual saiu, se esticando feito um chiclete e se emaranhando pelos móveis enquanto você anda pela casa. Feche seus chakras ao menos passando as mãos por eles para evitar maiores problemas.

Exercício 6: Aterrando o Poder
Fonte: Starhawk, “A Dança Cósmica das Feiticeiras”

(Também chamado de concentrando o poder. Aterrar o poder é uma das técnicas básicas da magia. O poder deve ser aterrado cada vez que for despertado. Do contrário, o que sentimos como sendo uma energia vitalizante degenera-se em tensão nervosa e irritabilidade.)
Agora, deite-se no chão e relaxe. Coloque as palmas de suas mãos no chão ou estire-se por inteiro. Deixe que o poder entre na terra através de você. (Mesmo se o encontro for realizado numa cobertura a quinze andares do solo, visualize a energia fluindo para a terra em si.) Relaxe e deixe que a força flua através de você... deixe que ela flua profundamente em direção à terra... onde ela será purificada e renovada. Relaxe e permita-se vagar tranqüilamente.”

Lembre-se sempre de “fechar” a Terra, antes de sair do lugar. Vai evitar que a coitada fique jorrando energia, feito uma fonte.Visualização é a capacidade de ver, ouvir, sentir, tocar e sentir o sabor com os sentidos internos. Não é apenas ver com os olhos da mente, mas também sentir o cheiro, o gosto, o tato. Quando começar a praticar os exercícios de visualização, vai lhe parecer que seus sentidos estavam, até então, adormecidos, e você nunca tinha parado pra pensar no gosto e no cheiro de nada. Em sua vida cotidiana, você vai querer prestar mais atenção nos cheiros, nas cores, nos sabores, tentando retê-los na memória, pra usá-los nas visualizações. Vai parecer que a sua vida tem mais cor, mais cheiro e mais sabor. Todo um mundo novo de sensações vai se abrir pra você.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O coração e o útero da casa


O período paleolítico foi o primeiro e o mais extenso que conhecemos da história da humanidade. durante esse período, o homem construiu sua primeiras ferramentas que eram instrumentos feitos de pedaços de madeiras, ossos e, pedra lascada. Os homens do paleolítico ainda não produziam seu próprios alimentos, não cutivavam plantas e nem criavam animais. consumiam os alimentos que encontravam na natureza, coletavam frutos, grãos e raízes. Caçavam todo tipo de animais e pescavam. e por isso eram nomades, quando o alimento acabava lá iam eles atrás de seu sustento em outro lugar.

O controle do fogo foi uma das maiores realizações humanas do paleolítico, representou uma das grandes conquistas do homem sobre o meio ambiente. Com o domínio do fogo e a utilização das primeiras ferramentas, o homem paleolítico venceu dois grandes inimigos: o frio e a fome. Depois veio a aprendizagem do cultivo de alimentos com a agricultura e a criação de animais, que a mitologia atribue a Ceres, Demeter, Saturno, Osiris..

Hoje a cozinha é um dos melhores lugares de nossas casas, inclusive para a prática da magia. A cozinha é o lugar do fogo sagrado, é como o útero da casa. Temos agora outra forma de viver, diferente dos humanos primitivos mas a proteção fornecida por nossos lares e o alimento são igualmente essenciais para a nossa saúde e bem estar. Mesmo que a maioria de nós temos a impressão de que os alimentos já nascem embalados, direto no supermercado, devemos ter consciência de todo seu processo de nascimento, crescimento e preparo para entendermos o valor de cada grão, de cada folha e fruto.

Numa sociedade machista como a nossa, as mulheres são levadas a detestar cozinhar. Falta de tempo? Uma mulher moderna não combina com a cozinha? Perde sua força por manter seu instinto materno e preparar seu alimento e da sua família? Coisas que me fazem pensar, apesar da procura pelo Divino Feminino estar crescendo, temos que trilhar um longo caminho de volta pra casa, ou pra cozinha!!

A natureza feminina permite que façamos várias coisas ao mesmo tempo. Então, gostar de cozinhar e de outros "afazeres domésticos" não fere nossa capacidade de também sermos excelentes profissionais fora de casa. Com a vida corrida que temos hoje para não sobrecarregar as mulheres, os casais devem entrar em um acordo para a divisão de tarefas - e ainda se divertir e aumentar suas afinidades com isso.

As mulheres foram e são capazes de se adequar às várias exigências de um mundo patriarcal, ditado por e feito para os homens; então está mais do que na hora dos homens procurarem entender e se fundirem ao modus operandi feminino, pois todos têm a ganhar com isso - chegando a um equílibrio e junção de forças.

O ato de alimentar acompanha o universo feminino e da maioria das fêmeas da natureza. Durante a gravidez o corpo da mulher se transmuta para alimentar adequadamente mãe e feto. O útero é um verdeiro caldeirão da vida. Amamentar o filhote é natural e não deve ser encarado como uma obrigação, mas como um prazer. Isto parece óbvio, mas o que vemos é que até isso está sendo arrancado de nossa espécie, principalmente no mundo ocidental. uma licença maternidade de 4 meses como temos no Brasil não é tempo suficiente para prover o bebê de todos os benefícios do leite materno.

Somos provedoras do sustento da vida desde o início e não é porque disseram que devemos ser submissas que devemos mofar em casa sem aproveitar nossos dons, nem porque somos trabahadoras, estudantes, mães, tudo ao mesmo tempo, que devemos nos esquecer de nossa natureza. Mulheres, saibamos à pesar de tudo consiliar todas as nossa qualidades, capazes disso nós somos, com certeza. Vamos rever nossas ligações com os alimentos, suas qualidades mágicas, seus aromas e sabores. todo prazer de preparar um alimento com amor que ortalece o corpo e o espírito.

Benção dos Antigos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sobre a paixão

Tenho tendência a passar de estados de ânsia por saber (até perceber que exagerei de novo na compra de livros, ou fiquei muito tempo sem dormir pra manter a leitura em dia) a estados de total ausência nas coisas que me proponho fazer.
Isso é um problema pra quem inicia os estudos na bruxaria. outro problema é também achar que lindas ferramentas em prata, livros e mais livros de autores famosos, irão te fazer mais sábio ou talentoso na Arte. Confesso que tenho pouquíssimos instrumentos como atame, caldeirão.. não muito mais que isso. livros tenho muitos, livros que nem cheguei a ler, compro desenfreadamente! ó sociedade consumista que também me atingiu! ahaha. voltando ao tema...
A bruxaria não é um bom caminho pra quem é medroso, cabeça fechada, preconceituoso ou preguiçoso (embora eu seja um pouco). Quem escolhe voluntariamente o caminho da Arte deve ter em mente que ela fará parte da sua vida, irá colorir seu mundo com um leque de cores que você se quer imaginava que existissem. e você, bem, você jamais será o mesmo depois das profundas experiências que ela pode lhe proporcionar. mas você, obviamente, terá que doar um pouco de seu tempo.
Portanto use sua paixão, ela é a mesma que te deixa como uma criança boba ao lado do ser amado, você só tem que direciona-la.
E pode ter certeza que a paixão irá acontecer. se você levar os estudos a sério e a religião em sí. aos poucos as mãos da Deusa e do Deus estarão entrelaçadas as suas, o planeta como um todo será teu lar, não haverá mais limites para que sua busca aconteça e para que a paixão possa fluir.
Não tenha pressa, lembre-se que a magia da vida acontece de forma espontânea, não pode ser forçada e nem cresce em solo infértil.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Contagem regressiva para estados alterados de consciência.


Voltando ao assunto meditação, ela é um dos caminhos mais poderosos pois nos leva a muitas habilidades. O relaxamento é o primeiro passo para se entrar em estados alterados de consciência, facilita a transição da realidade externa para a interna. a respiração é um componente importante para o relaxamento, observa-la é um dos métodos mais usados de meditação, além de que, respirar de forma profunda e consciente faz baixar as ondas cerebrais de beta para estados mais baixos de meditação como o estado alfa.

A vizualização é um outro meio para o estado meditativo. dessa forma você fala diretamente a sua mente psíquica ( self mais jovem, ou eu inferior como também é conhecida), aquela que processa os símbolos, que é intuitiva ou o subconsciente.

Vou deixar aqui uma técnica que me ajudou a entrar em estados alterados de forma rápida, recorri a ela várias vezes durante minha jornada, é uma tecnica que envolve contagem e vizualização. mesmo que suas habilidades ainda não estejam tão aprofundadas você pode apenas manter o conceito e vizualizar da forma que conseguir..


[Contagem regressiva para um estado meditativo]


Relaxe todo o corpo, dos musculos da face aos pés, aos poucos...

(você pode também usar essa tecnica diretamente e alcançar rapidamente um estado meditativo, mas se puder começar por acalmar a mente e o corpo, pelo menos no inicio, com o relaxamento é melhor).

Vizualize uma tela gigante diante de você, pode ser um quadro negro, uma tela de cinema ou o que desejar, ela é como uma valvula de escape para a utilização do seu olho interior.

Vizualize então uma série de números contando regressivamente de 12 a 1. com cada número vc entra em um estado meditativo mais profundo. Os números podem ser de qualquer cor e forma que queira, desenhados como se vc os estivesse escrevendo ou aparecerem já escritos.
Ao terminar você estará em um estado meditativo.

Para entrar em um estado mais profundo e mais centrado começe outra contagem de traz pra frente de 13 a 1, mas não precisa vizualizar os números dessa vez, 13, 12, 11, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1.

A partir daqui você pode continuar com outros exercícios de vizualização, meditação...

Para voltar ao estado normal conte de 1 a 13 e depois de 1 a 12. Suavemente começe a movimentar as mãos, os pés e o resto do corpo para trazer a consciência de volta ao mundo físico.

Pegue ambas as mãos e erga-as acima da cabeça com as palmas voltadas para baixo, pro topo da cabeça, passando pela sua testa, rosto, garganta, peito, abdomem, até a sua virilha e ao final sacuda as mãos como se as tivesse secando. Assim você traz seus chacaras ao estado normal (alguns se abrem durante os trabalhos psiquicos) e se equilibra.

Descance por alguns instantes até se sentir estabelecido, toque o chão ou coma alguma coisa se achar nescessário.


Esse exercício nos leva de forma eficaz a um estado meditativo, mesmo que tenha dificuldade de vizualizar os números mantenha o conceito deles até que se fortaleçam em sua mente. Contamos usando os números 12 e 13, bruxas seguem os ciclos naturais especialmente aqueles do sol e da lua. O calendário olar é baseado em doze divisões, como os doze signos do zodíaco, e o ano lunar está baseado nas treze luas. O sol está associado ao pensamento masculino, linear e lógico, à mente consciênte, e a lua está ligada ao intuitivo, ás energias femininas, emoção, mistério e a mente psíquica, por isso durante a contagem solar vizualizamos os números e a contagem lunar é feita de forma mais livre para que os números fluam intuitivamente.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A meditação


Na bruxaria ou mesmo em outras crenças que visam o auto conhecimento, crescimento espiritual, intuição, desenvolvimento dos sentidos, a percepeção, etc, a meditação e visualização são tecnicas que devem ser aprendidas com o máximo zelo possível. A maioria dos principiantes na arte da meditação acha extremamente difícil relaxar e concentrar-se ao mesmo tempo. Muitos fazem uma força absurda e não conseguem nada. a conta de luz a ser paga, a aula de ingles, os filhos, o trabalho, parecem dançar na nossa mente. e quanto mais nos esforçamos para cessar os pensamentos mais a mente parece nos pregar peças, aumentando o ritmo frenético da dança dos pensamentos.. No começo é fácil se distrair com outras coisas, a mente está sendo invadida em uma área que ela não está acostumada e tenta lutar contra isso.

Culturas diferentes possuem técnicas próprias de meditação. no oriente é comum sentarem na posição de lótus; sentar-se no chão com as pernas cruzadas e a coluna ereta sem estar se apoiado em nada, pra mim essa posição sempre foi muito difícil e desconfortável, acho que pra muitos praticantes também. O ideal é se estar confortável, até pra manter as distrações como dores e formigamentos bem longe! só aconselho mater a coluna ereta (como apoiada no escosto de uma cadeira) e não praticar deitado ou cansado, há o perigo de se pegar no sono..

Pois bem, entre os pensamentos há um meio, um espaço entre eles, é como se houvesse um pensamento acontecendo num primeiro plano e outro pra surgir em um segundo plano e entre eles há um vazio. Esse "vazio" é um profundo silêncio, e a percepção desse momento remove a ilusão de separação de você com o resto do universo, nesse momento você alcança o infinito viajando pela escuridão aveludada do não- pensamento. É isso que devemos alcançar.

Esse estado alterado de consciência é totalmente nescessário para um ritual. Devemos então domar o que é considerado como uma fera selvagem, o primeiro plano da nossa mente.


Exercício


Providencie uma luz fraça ou chama de uma vela em algum lugar atráz de você, luz direta pode incomodar ou atrapalhar.

Sente-se confortavelmente com a coluna reta e começe fechando os olhos.

Respire profundamente algumas vezes, tente a respiração diafragmática (enchendo a barriga e não o peito), você pode contar as respirações ou apenas se concentrar nela. depois deixe-a voltar ao normal.

O objetivo agora é vaguear pela escridão de seus pensamentos, mesmo que eles pareçam querer funcionar mais que o normal não se impressione! Gentilmente mas de forma firme afaste-os .

Permaneça por alguns minutos mas lembre-se de não usar a força, apenas uma pressão sutil, se algo te levar a outros pensamentos volte novamente a seu estado de calma e continue treinando os pensamentos para que eles se acalmem, até que consiga manter esse estado de silêncio por algum tempo, nem que sejam poucos segundos.

Depois repita a respiração profunda, espreguice-se se quiser para voltar a seu estado normal e continue esse processo diariamente, mesmo que por poucos minutos.


Você estará fazendo 3 coisas;

-disciplinando sua vontade.
-descobrindo o silêncio sublime no centro de seu ser e ativando esse centro.
-e preparando o terreno para magia intencional.


Existem como já disse outras tecnicas, você pode usar a que se adaptar melhor.


Boa meditação!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aos guardiões dos elementos


"Pequeninos guardiões

Seres de luz infinita

De dia me tragam a paz,

E de noite os dons da magia

Invisíveis guariões

Protejam os 4 cantos da minha alma,

Os 4 cantos da minha casa,

Os 4 cantos do meu coração!"

sexta-feira, 27 de março de 2009

Presságios e oráculos


Já disse nesse blog que uma bruxa não é uma boa bruxa se não tiver responsábilidade em seus atos e sobre sua vida, seus pensamentos. Um bruxa deve confiar em sí, nas interpretações dos seus sentimentos.

Vejo e percebo que muitos que conhecem o tarô, que é o mais comum, ou outros oráculos como runas e todos os outros, os utilizam como objeto de pesquisa sobre seus mínimos problemas pessoais e desejos. Os consultam várias vezes num único dia! Na minha opnião isso dilui a aptidão psiquica, muitas vezes conquistada com muito esforço e exercícios, nós não devemos confiar mais em coisas externas do que em nosso próprio poder.

Atenção! peceba o que passa por você, as cores do dia, uma mudança de humor, ataques de adrenalina sem razões aparentes, um bem ou mal estar súbito.. As tecnicas de tarô, astrologia, i ching etc, são oraculares e/ou proféticas e consulta-los sempre ao acaso para os caprichos do dia a dia é perigoso para saude mental, pode confundir os sentimentos, nos estagnar numa situação que poderia ser mudada com esforço, e ainda tornar-se um vício. Portanto o reconhecimento de presságios é algo muito mais natural e depende somente de seu desenvolvimento, claro que alguns tem maior facilidade em reconhece-los mas nada que não possa ser melhorado nos outros casos. o primeiro passo é confiar mais no próprio coração.

Não estou querendo dizer que os oráculos são coisas ruins, ou que não funcionam, muito longe disso. Apenas acho que devemos tomar cuidado para não cair numa armadilha criada por nós mesmos. Quantas vezes, até mesmo antes de conhecer o tema bruxaria, paganismo e tudo mais, já não tivemos uma pequena premonição sobre algum fato ou sonhamos algo significativo e ignoramos, ou não damos crédito a nossa intuição? isso acontece muito!

Um diário para escrever seus sonhos ou exercícios de concentração e meditação são ótimos para o desenvolvimento da sua visão interior, aquela que tem a sabedoria das estrelas mas que é camuflada por outras coisas mais mundanas. Se reconhecer um pressário continue alerta em vez de alterar seus planos de maneira frenética, mas se o preságio for tão forte que justifique correr e se esconder, não ignore, de jeito nenhum!

Mantenha a mente limpa e o coração sereno e aberto, a vida então falará com você!

~*~

Bençãos dos Antigos.

terça-feira, 24 de março de 2009

Canção da Deusa


Sou a Grande Mãe, cultuada por todas as criaturas e existente desde antes de sua consciência. Sou a força feminina primitiva, ilimitada e eterna.

Sou a casta Deus a da Lua, Senhora de toda a magia. Os ventos e as folhas que balançam cantam meu nome. Uso a lua crescente em minha fronte e meus pés se apoiam sobre os céus estrelados. Sou os mistérios não solucionados, uma trilha recém-estabelecida. Sou o campo intocado pelo arado. Alegre-se em mim, e conheça a plenitude da juventude.

Sou a Mãe abençoada, a graciosa Senhora da Colheita.Trajo a profunda e fresca maravilha da Terra e o outro dos campos carregados de grãos. Por mim são geridas as temporadas da Terra; tudo frutifica de acordo com as minhas estações. Sou o refúgio e cura. Sou a Mãe que dá vida, maravilhosamente fértil.

Cultue-me como a Anciã, mantenedora do inquebrado ciclo de morte e renascimento. Sou a roda, a sombra da Lua. Controlo as marés das mulheres e dos homens e forneço libertação e renovação às almas cansadas. Apesar de as trevas da morte serem meu domínio, a alegria do renascimento é meu dom.

Sou a Deusa da Lua, da Terra, dos Mares. Meus nomes e poderes são múltiplos. Distribuo magia e poder, paz e sabedoria. Sou a eterna Donzela, a Mãe de tudo, e a Anciã das trevas, e lhe envio bênçãos de amor sem limite.


(Baseada numa invocação criada por Morrigan, primeira mestra de Scott Cunningham)

sábado, 21 de março de 2009

Em tempo..




Feliz Mabon atrasado!!
Energias renovadas a todos.

terça-feira, 17 de março de 2009

Evoé Dionísio.


Este é Baco de Da Vinci, mas a imagem é tão real e bela que pode simbolizar muito bem a Dionísio. Pensar em como corpo reage ao vinho, o gosto doce e peculiar, especial..

Talvez por isso e por muitos outros motivos me interessei por Dionísio, Deus do vinho e da vegetação, que mostrou aos mortais como cultivar as videiras e fazer vinho, foi identificado ao romano Baco. Aliás os dois tem a história muito parecida, sendo Baco filho de Jupter e Dionísio de Zeus. Ele é frequentemente representado bebendo em um chifre e com ramos de videira.

Sua concepção ocorreu em Tebas, quando sua mãe, Sêmele, filha de Cadmo, o fundador da cidade, foi amada por Zeus que se disfarçara de homem mortal. A vingativa Hera, irmã e esposa deste, se negou a acreditar que Zeus fosse o pai do filho que a princesa tebana esperava, e preparou uma armadilha e fez o Deus apresentar-se, então, com sua verdadeira aparência. O brilho de Zeus, no entanto, fulminou Semele. Zeus, contudo, salvou Dionísio de seu ventre e, durante meses, o levou no seu músculo da coxa até que o menino pudesse sair ao mundo.

O pequeno Deus passou toda sua infância fora do Olimpo pois, ao nascer, precisou fuigir da perseguição de Hera e foi enviado pelo pai para ser educado pelas Ninfas e Sátiros. Foi durante esse período que Dionísio descobriu a arte de fabricar o vinho assim como os efeitos inebriantes produzidos pela bebida. Teve que realizar longa e árdua peregrinação até conseguir ser reconhecido como deus e adquirir o direito de participar da assembléia olímpica. Hera, mais uma vez interviu e fez com que fosse acometido pela insanidade. Louco, vagueava pelo mundo ensinando aos homens o cultivo da uva e do vinho. Foi somente após ser purificado pela deusa Cíbele que o curou e o instruiu em seus ritos religiosos. podendo retornar a Grécia para instaurar ali seu culto.

Na ilha de Naxos, Dionísio conheceu e se apaixonou por Ariadne que lá havia sido abandonada por Teseu . Fez da jovem sua esposa e com ela teve Enopião, Toante, Estáfilo e Pepareto; de seu romance com Afrodite nasceu Priapo, dotado de um falo descomunal.

Dionísio também é caracterizado como uma alegre divindade cujos mistérios inspiraram a adoração ao êxtase e o culto às orgias. Ele era bom e amável àqueles que o honravam, mas se zangava com os que desprezavam as orgias a ele dedicadas. De acordo com a tradição, Dionísio morria a cada inverno e renascia na primavera. Para seus seguidores, este renascimento cíclico e a renovação da terra, com as estações, personificavam a promessa da ressurreição do Deus.

Esta foi a forma de adoração pela qual Dionísio tornou-se popular no século II a.C., na Itália, onde os mistérios dionísicos eram chamados de Bacanália e depois de bacanais (os quais, hoje, são sinônimo de orgias). As bacanálias tornaram-se extremas, e as celebrações foram proibidas pelo Senado Romano em 186 a.C. Entretanto, no século I d.C. os mistérios dionísicos ainda eram populares, como se evidencia em representações encontradas em sarcófagos gregos.

Seu cortejo era composto por diversas figuras míticas dentre elas Sileno, as Bacantes e os Sátiros, que o acompanhavam carregando troncos de videira, coroas de hera, taças cheias de vinho, cachos de uva enlaçados com folhagens. As Bacantes ou Mênades eram as jovens que tomadas por loucura mística, pareciam tomadas pelo deus, Sileno vivia embriagado e era dotado de grande sabedoria e do dom da vidência, os Sátiros simbolizavam as forças incontroláveis da natureza vegetal e animal.

Em sua homenagem eram realizadas quatro grandes festas: as Léneias, as Dionísias Urbanas, as Dionísias Rurais e as Anestérias, todas elas de caráter orgíaco Em sua homenagem eram realizadas quatro grandes festas: as Léneias, as Dionísias Urbanas, as Dionísias Rurais e as Anestérias, todas elas de caráter orgíaco, em honra a alegria e ao prazer.

Como interpretaria Nietzsche, que o enchergava como o belo oposto ao puritanismo do mundo cristão, Dionísio manifesta no indivíduo sua vontade de transgredir as regras.
A manifestação do Deus é a chance do indivíduo fugir um pouco do nada em demasia, da falta do prazer e o ecesso de pudor em nosso cotidiano. O mundo grego seria tedioso sem o aparecimento de Dionísio para afrouxar as rédias.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Receitas de incenso

Para o final de semana vou deixar umas receitinhas de incenso, mentalize sua nescessidade e carregue suas ervas. mãos a obra!

Incenso para purificação de cristais

2 partes de olíbano
3 gotas de óleo de sândalo
2 partes de alecrim
1 pitada de sal grosso

Queime a mistura em carvão vegetal em um recipiente a prova de fogo, passando pela fumaça o cristal a ser purificado vendo a fumaça levar as impurezas da pedra.


Incenso da lua

2 partes de olíbano
2 partes de artemísia
1 parte de flores de jasmim
algumas gotas de óleo de sândalo e cânfora

Queime para atrair as influencias da lua, magia com sonhos, amor e trabalhos psíquicos


Incenso egípcio

2 partes de goma arábica
3 partes de mirra
1 parte de cedro
1 parte de junípero
1 parte de canela
4 partes de olíbano

Para ser queimado durante rituais egípcios e para honrar suas antigas deidades.

Incenso psíquico

1 parte de sândalo
1 parte de canela
1 parte de olíbano
algumas gotas de óleo de cravo-da-índia

Para aguçar poderes psíquicos.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Egrégoras


Quero falar de uma assunto que de certa forma ainda confunde um pouco a cabeça das pessoas. O tema hoje é egrégoras. A chave hermética par analisar e entender as religiões e seus acontecimentos "sobre-naturais", reside no estudo e conhecimento delas.

Primeiro vamos ao seu conceito:

Egrégoras são entidades autônomas, que se formam pela persistência e a intensidade das correntes mentais do homem, provocadas por devoções, preces, pedidos de socorro, cerimônias, etc. Essas vibrações se agregam e acabam por se transformar em entidades vivas, que passam a ser animadas e alimentadas pelas orações, novenas, rituais, de acordo com a religião. Uma egrégora é uma forte energia perceptível em torno de seres, datas, nomes, eventos e circunstâncias, onde com o passar do tempo, torna-se cada vez maior e cada vez mais poderosa.

A partir dessa linha de raciocínio, mesmo os Deuses mais antigos, foram criados pelos homens. Então quando uma raça, após criar uma civilização, termina seu ciclo e desaparece, os deuses sustentados pelo seu culto religioso, vão pouco a pouco se desagregando até sua decadência e morte dos mesmos. Uma Egrégora muito espiritualizada, contudo, pode ser absorvida por outra de uma nova religião que venha surgir.
Maaaaas historicamente, até onde eu sei, nunca se viu no passado nenhum tipo de espiritualidade pautada na idéia de egrégora. Imagino que se um antigo celta, sumério, egípcio ou romano ouvisse falar nesse papo de egrégora ficaria abismado. para eles os Deuses eram tão reais quanto o sol ou a grama verde sob seus pés. De certa forma, esta ideia sobre a natureza dos Deuses e outros seres é absurdamente humanista, pois entende-se que, o homem cria seus Deuses e pode até matá-los. Isso é algo que pode soar estranho a aquele que entende de outra forma a existência dos Deuses e de todos os seres espirituais.

Para tentar simplificar digamos, que percebemos uma ligação entre o fogo e a cor vermelha. Como o fogo é quente, eu o associo ao meio-dia, como estou no hemisfério sul, vejo o sol no lado norte do céu, a maior parte do ano. Assim, fazemos uma ligação entre o fogo, o vermelho, o norte e o meio-dia. E a todo este complexo, damos um nome X.
O "X" então seria o símbolo. são assim que os síbolos surgem, por meio da observação. mas o que há por detrás deles são conceitos existentes na natureza, já que são frutos de observações. Logo, devemos utilizar os símbolos focando o significado deles. o que vemos por aí é uma confusão, e muitos acabam por se concentrar no símbolo, esquecendo o conceito.

Um símbolo é uma ponte mental que nos remete a outra coisa. Se o significado do simbolo não está claro em minha mente, não compreenderei o símbolo. Assim, quando olho para uma bandeira verde com losango amarelo, um círculo azul com estrelas e uma faixa com a frase "Ordem e Progresso", imediatamente é feita uma associação mental que me leva ao conceito de "Brasil". Então, todo o simbolismo de uma religião é um sistema de pontes que levam a diversos conceitos.

Fenômenos como pensamentos simultâneos e transmissão de pensamentos evidenciam uma conexão, há determinados fatores mentais que são comuns a todo ser humano existente - é a questão do inconsciente coletivo. Assim sendo, o que ocorre quando muitas pessoas passam utilizar um símbolo? Tal símbolo se fortifica neste inconsciente, e as gerações futuras serão capazes de utilizá-lo mais fácil e rapidamente, pois a ponte estará semi-construída no inconsciente das pessoas. E ao aprender conscientemente, dentro da tradição que guarda o simbolismo, rapidamente o símbolo é absorvido pela pessoa, cuja mente facilmente atravessará a ponte para o conceito indicado.

Quando alguém mentaliza Ártemis, está mentalizando os conceitos que ela representa. Assim, se a pessoa pede à ela por proteção quando for caçar, estará pedindo para a capacidade de caça que existe potencialmente no universo, e que se manifesta nele. Logo, ele estará trabalhando com uma capacidade própria, mas que é a mesma que existe em todo o universo, já que não somos separados do Todo. A imagem de Ártemis é o símbolo; a capacidade de caça é o conceito, que existe no universo e pode ser observado. Assim, existe o Todo, e cada capacidade é uma divindade - um aspecto deste Todo.

Porém, se um símbolo deixa de ser visto como uma ponte e passa a ser encarada como real acabamos doando energia para que este "ser" cresça; fazemos pedidos para ele, que serão prontamente atendidos; há materializações deste "ser" diante de nós... uma pessoa com fortes tendencias mediunicas que se encontra em uma romaria para Nossa Senhora de Fátima por exemplo, pode vizualizar a egrégora da santa da forma como ela se apresenta em imagem, com a mesma fisionomia e vestimenta e dizer que a santa estava lá.

Os deuses morrem? o aglomerado energético sim, pode desaparecer sem nossas emanações por ele. mas o conceito e a energia por traz disso é eterna.

terça-feira, 3 de março de 2009

6 coisas sobre mim

No dia 25 de fevereiro a Luciana do Germinando me mandou uma brincadeirinha que eu só consegui postar agora. Mas estou muito agradecida! Aproveito para falar sobre mim, coisa que não costumo fazer no blog!

As regras são as seguintes

- escrever essas 5 regras antes de seu meme para deixar a brincadeira mais clara;
- colocar o link de quem te indicou no meme selo, no teu blog;
- contar seis fatos aleatórios sobre você (essa é a proposta da brincadeira);
- indicar seis blogueiros para continuar a brincadeira; não garanto quantidade, rs
- avisar esses blogueiros que eles foram indicados.

Vamos lá

6 fatos aleatórios sobre mim

Amo a voz do Paul McCartney : posso estar com qualquer ânimo, dos meus dias de fúria aos momentos de sono no trabalho, a voz do Paul me deixa em um estado de paz. amo escuta-lo de madrugada, nos meu fins de tarde..
existem algumas outras vozes que me tocam fundo, sou daquelas que se emociona com músicas e manifestações artistícas, quantas vezes não chorei com o hino do Brasil..
O primeiro presente que meu pai me deu foi uma caixinha de música com uma gueixa dançando ao som de Hei Jude dos Beatles, a voz do Paul MacCartney me lembra a infância.

Sou uma pessoa de poucos amigos: não me classificaria como solitária, primeiro porque não sou muito fã de classificações, mas a verdade é que não gosto mesmo de um monte de gente nonsese em cima de mim. prefiro meus amigos do coração, os quais sinto sentimentos sinceros ou aos que se mostram de boa fé e apareçam no meu caminho. De qualquer forma as pessoas me acham doida demais mesmo e não acompanham meu ritimo. rs

Fico compadecida com os insetos : não sou vegetariana, nem vegam, já fui mas hoje como carne e uso outras matérias primas ainimais de forma moderada. Não estou aqui para discutir o assunto mas na minha visão todas as formas de vida são belas e nescessárias, definitivamente não me acho mais "importante" que um peixe, um outro humano ou uma plantação de beterrabas. felizmente ou infelizmente seres vivos perdem suas vidas para o sustento de outros e ponto. mas isso não me impede de assoprar insetos ao invés de esmaga-los!

Sou uma grande fã dos sebos : a situação anda meio braba por aqui. com crise ou não preciso economizar. mas não deixo de ter meu pequeno prazer de passear nos sebos daqui de São Paulo. Simplesmente adoro. tenho até que me segurar de vez enquando pra não perder a cabeça e a carteira! E outra, mesmo com o tal advento das músicas em mp3 eu gosto de ter os cds bonitinhos, com encarte. no sebo é mais barato, e agente encontra cada coisa..

Amo beijar : amo contato humano, tenho uma ligação tão forte com isso que quando não gosto de alguém por algum motivo, não me sinto bem inclusive fisicamente quando nos tocamos. agora com os que eu gosto é muito prazeroso pra mim poder curtir o momento em que estamos juntos, saudáveis, felizes ou não, mas ainda assim na luta. celebro esses momentos com muito abraço e beijo.

Funciono melhor á noite: há anos acordo cedíssimo todos os dias chamados "úteis" da semana, meu corpo sente sono e não se acostuma de jeito nenhum. Não que eu não goste de admirar as manhãs, o raiar do meu amado sol, longe disso, mas minha mente funciona melhor á noite, fico mais alerta, criativa. sempre que posso troco o dia pela noite, quase que involuntáriamente, desde criança.

Minhas indicadas com muito carinho para aceitarem a brincadeira, se quiserem claro, são:

Nadja A Caçadora de Esmeraldas
e a Barbara do lesadosemgeral

A outra pessoa que eu indicaria já está no jogo convidada pela Luciana, a Sam do Bruxaria Pagã.

~*~
Benção dos Antigos

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ishtar - Deusa Babilônica da Lua


A Deusa da Lua cujo culto foi mais disseminado na Antiguidade foi Isthar da Babilônia. Ishtar é a deusa dos acádios (pessoas que residiam na região da baixa Mesopotâmia), herança dos seus antecessores sumérios (civilização muitas vezes considerada como a mais antiga já conhecida, tendo seu início a 4 milênios a.C), cognata da deusa Isis dos egipcios, Inanna dos sumérios e da Astarte dos Gregos, ainda Easter na mitologia nórdica, além de outros nomes.

Ela é a antiga divindade que representava a fertilidade, suas histórias são derivadas das histórias de Inanna da Suméria, mas seu culto floresceu na Babilônia dos Assírios, quando Ishtar era a principal divindade, e se expandiu por quase toda a Ásia. Ishtar era importante como uma Deusa mãe, Deusa da terra, Deusa do amor e da guerra. Nas antigas religiões do oriente médio, e posteriormente na Grécia, Roma, e no oeste da Ásia, Ishtar é a deusa mãe, o grande símbolo da fertilidade da terra. Ela é adorada sob vários nomes como vimos anteriormente.

Isthar é a personificação da força da natureza que tanto dá quanto tira a vida. É a Deusa da fertilidade que doa o poder de reprodução e crescimento aos campos e para todos os animais, inclusive para nós seres humanos. Tornou-se Deusa do amor sexual (por ser uma Deusa da fertilidade), protetora das prostitutas e do parto. Ela é a própria lua, rainha das estrelas e do céu. Como a figura de Mãe terrível, deusa das tempestades e da guerra, era também a provedora de sonhos e presságios, da revelação e compreensão das coisas que estão escondidas, além de Deusa da magia.

Isthar governa os ciclos da lua, meses do ano e ainda a fertilidade da terra, sendo assim tudo o que nasce é considerado como sua cria. Seu filho Tamuz era considerado a vegetação de toda a terra. O mito diz que ao crescer e obter virilidade ele se torna seu amante, entretanto, ano após ano, ela o condena à morte. Na época do Solstício de Verão, ele morre e vai para o submundo. Para logo depois simbolicamente ressurgir para mais um ciclo de morte e renascimento, salvo pela descida dela ao submundo restaurarando a vida de Tammuz. O mito da descida ao submundo representa a época do ano quando os suprimentos de comida estão em seu ponto mais crítico, no final do inverno. A sua morte representa o término da comida que havia sido guardada, e a sua ressurreição representa a nova colheita.

A fertilidade dos campos, e o mistério que envolve as colheitas anuais, se reflete no ritual, onde a fertilidade feminina é adorada. A fertilidade é um mistério, e então as mulheres passam a representar o papel de portadoras deste mistério. Uma das conseqüências destas adoração da fertilidade como mistério é a adoção de rituais ligados ao sexo. Heródoto descreve, sobre as práticas da prostituição sagrada na antiga Babilônia, a fertilidade é um mistério e ao mesmo tempo uma obrigação "O costume babilônico mais sujo é o que compele toda mulher da terra, ao menos uma vez na sua vida, se sentar no templo de Mylitta e ter relações com algum estranho." (Mylitta era o nome Assírio para Afrodite). Mas a intenção desses ritos não era "suja" e sim religiosa, não só escravas eram compelidas a deitar-se com homens desconhecidos mas também as filhas dos mais nobres, e quando recebiam dinheiro este era considerado sagrado e nehuma mulher o recusava, não era um suborno e sim uma troca sagrada em nome da Deusa.

As mulheres eram o intermédio entre a divindade e a humanidade, e era costume que moças servissem de prostitutas sagradas por longos periodos e depois fossem dadas ao casamento e ao contrário do que se pensa ninguém as desdenhava.

Por dois dias, ao final do mês de maio, os romanos celebravam a Festa da Rainha do Submundo, uma celebração em honra as deusas do submundo Hécate, Cibele e Ishtar. Durante as noites de lua cheia, alegres celebrações aconteciam em seus templos. Nestes ritos as mulheres eram sacerdotisas e em seus templos recebiam amantes para expressar a sexualidade como um dom sagrado de Ishtar. Estes ritos permitiam aos humanos que comungassem com a deusa.

Apesar de Isthar ser conhecida no Oriente Médio como a deusa do amor, ela era conhecida também por sua ferocidade nas batalhas e na proteção de seus seguidores. Quando neste aspecto, Isthar conduzia uma carruagem puxada por sete leões, ou sentava-se num trono ornado com leões, portando um cetro de serpente duplo e ladeada por dragões.


RITUAL DE BANIMENTO E LIBERTAÇÃO


Este ritual deve ser realizado durante a Lua Nova ou Minguante. Pode ser efetuado para uma pessoa ou problema específico que esteja lhe atrapalhando.

Serão necessários um incenso de banimento, um pequeno pedaço de papel, lápis, óleo de patchuli ou cânfora, uma adaga, faca ou espada, um vasilha com pequenas quantidades de louro e olíbano em pó e um caldeirão metálico ou outro recipiente que aguente o fogo.

Acenda o incenso. Escreva o nome do problema ou da pessoa no papel e deposite-o no altar, erga a espada ou adaga à sua frente, apoiando a ponta no caldeirão e diga:


"Ouça-me, ó poderosa Isthar.
Este é um período de libertação, de livrar-se de algo.
Eu corto todos os laços com (nome da pessoa ou problema).
Envie seus grandes poderes para que isso (ele/ela) saia da minha vida."


Permaneça segurando a espada à sua frente enquanto mentalmente visualiza a pessoa ou o problema afastando-se rapidamente da ponta da espada. Veja-o despencando dentro do caldeirão até desaparecer. Tente vê-lo desaparecer por completo. Não especifique o modo como deseja que isso ocorra, deseje apenas que o problema não mais lhe cause transtornos.
Apanhe o papel e espete-o na ponta da lâmina, dizendo:


"Todos os laços estão cortados.
Nada mais nos une.
Você está sendo carregado pelos ventos da Senhora das Batalhas."

Remova o papel da lâmina. Ponha uma gota de óleo de patchuli ou cânfora nos quatro cantos e no centro. Queime dentro do caldeirão e diga:


"Rainha dos Céus, Deusa da Lua,
Lance seus poderosos raios sobre meus inimigos.
Que eles se curvem em derrota.
Defenda-me, Senhora das Batalhas e da Vitória!"

Polvilhe um pouco de ervas picadas sobre o papel enquanto este queima; se este já estiver consumido, faça um pequeno montinho de ervas e acenda-o. Diga:

"A renovação vem do caldeirão do Submundo.
Assim como Isthar ascendeu vitoriosa de sua jornada,
Eu me renovo através de seu amor e sabedoria."

Livre-se do papel e das ervas queimados usando a descarga de seu banheiro, uma simbologia adequada para livrar-se de problemas.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O Deus das Bruxas


A imagem tradicional da deidade na Bruxaria é apresentada por meio de uma Deusa tríplice e um Deus chifrudo, formando mais um exemplo de casal divino muito comum em várias culturas como atestam Isis e Osíris, Ártemis e Dionísio....

O Deus representa 3 aspectos, o primeiro e mais antigo é o Cornífero, o Deus da floresta, representando a natureza indomável de tudo que é livre, esse aspecto surge no estágio da existência do ser humano onde ele ainda era um caçador-coletor. Em seguida temos o Senhor da colheita que reflete a natureza cultivada pelo homem assinando o estágio agrícola da humanidade. Ele é também O Antigo pela visão do presente estágio da civilização humana (definido pela criação de cidades).


Figuras divinas neolíticas encontradas na área onde em outros tempos situava a antiga Europa datadas por volta de 4.300 a.C (embora existam figuras muito anteriores da região sul e oeste da Europa mas não são associadas a cultos formalizados) relatam figuras masculinas com chifres. A mais antiga imagem do Deus com chifres apresentava chifres de um alce, nessa forma ele representava o Senhos das florestas, abastecendo a vida humana e animal. Essa forma de Deus foi cultuada até a transição para agricultura. A medida que o homem se estabelecia, deixava de ser nomade caçador para se firmar em um determinado local para cultivar plantações e prover o prórpio sustento. Nessa época eles também desenvolviam a domesticação de animais, então bodes assumiram maior importância e substituiram o símbolo do alce. Assim o Deus assumiu outros aspectos refletindo o desenvolvimento da compreensão dos humanos que já não eram os primitivos habitantes de florestas, sem deixar de lado a natureza selvagem como atestam os chifres de touros e bodes assim como outros atributos, com o exemplo de Pã, Dionísio, Cernunnos.. ele foi conhecido por muitos e muitos nomes em diferentes culturas.


Um exemplo de imagens herdeiras do grande Deus das florestas era a de Dionísio, que era segundo historiadores de origem pré-indo-europeia de grande antiguidade e símbolo da renovação e virilidade, os chifres de touro carregados por Dionísio e posteriormente os de bode são sua ligação com ritos lunares da Antiga Europa (chifres em formato de lua crescente), bem como seu papel de filho divino e amante incestuoso da Grande Mãe. Dionísio era consorte de Ártemis confirmando sua essencia silvestre, então ele provavelmente possuiu chifres de alce em outros tempos mais antigos.


As mais antigas formas divinas são associadas ao brotar e fenecer da vegetação, tema de primeira importância para as sociedades que dependiam disso, tanto os mais primitivos quanto os mais modernos seres humanos. O que acontece hoje é uma distanciação do homem com a natureza dando uma falsa impressão de separação, não temos contato com o desenvolvimento do que comemos por isso nosso sustento parece ter nascido no supermercado!


Todos esses dogmas relacionados com a reencarnação e renascimento são encontrados nos cíclos vegetais, nas estações do ano, migrações de animais, que são simplesmente os amplificadores dos poderes místicos da natureza. é daí que surge o mito do Deus que fertiliza, morre e renasce de sua mãe, sua eterna amante.


É interessante notar que o mal absoluto, representado pelo diabo na religião dominante seja idealizado como um ser com chifres assim como o Deus chifrudo cultuado por milênios.. isso pra mim acima de tudo se chama despeito!


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Espíritos familiares


O conceito de espírito familiar entre as bruxas hereditárias italianas está relacionado com os Lare ou Lasa. É o espírito ancestral do clã, o guia animal do outro mundo. Os primitivos povos itálicos eram migrantes e levavam animais sagrados como seus guias. Era muito comum cada clã usar o nome de seu animal guardião, os Piceni eram guiados por um pica-pau, em latim picus. os Lucani escolheram o lobo, lukos em grego..

O guia animal é visto como o ancestral, o que alimenta e protege. A prática de integrar o guia animal com a estrutura do clã foi espalhada por toda Itália pré-histórica: evidência disso é sua sobrevivência no pastoralismo é abundante na Idade do Bronze. A loba etrusca de Roma é um exemplo do guia animal.

Esse conceito mudou quando os humanos se estabeleceram em vilas e cidades. O primeiro estágio desta evoluçãoresultou no espírito Lasa, originalmente espírito dos campos e florestas, reflexo do espírito animal silvestre.

Após a conquista da Etrúria pelos romanos o lasa tornou-se espirito da casa, conhecido como Lare. Mesmo a imagem humanoide ainda econtramos o espírito animal, que aparece no corpo em formato de chifre segurado pelo Lare.

O espírito familiar das bruxas, bem conhecido na idade média, é o ressurgimento do antigo guia animal das velhas tribos itálicas. Atualmente este conceito está mais comumente associado aos gatos de estimação, aos passaros, cobras e assim por diante.

Como podemos ver, o familiar físico de estimação é um conceito relativamente novo, durante o periodo medieval os não-bruxos acreditavam que os agentes do diabo apareciam às bruxas sob a forma de servos animais. O animal de estimação é uma extenção totêmica do espírito familiar, ajudando a bruxa.

~*~
Bruxaria Hereditária
de Raven Grimassim

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Magia com velas


A prática da magia com velas vem ultrapassando milênios, e ela não é exclusividade das bruxas, a própria igreja católica tem suas formas particulares de utilização das velas, como por exemplo queimar os pecados dos fiéis escritos em folhas de papel por meio de velas abençoadas por um padre em nome do pai, do filho e do espirito santo, amém. Apenas mais um ritual enraizado nas religiões pagãs..

Rituais de magia com velas tanto podem ser executados em ambientes fechados quanto ao ar livre, lembrando no ultimo caso de tomar muito cuidado com a integridade da Mãe Natureza, afinal o fogo pode fazer grandes estragos! Sem contar as condições climáticas que podem mudar de uma hora para outra encerrando o ritual sem aviso prévio, estou falando de chuvas ou fortes rajadas de vento (já aconteceu comigo!). E o que menos se quer é que o ritual seja interrompido depois de se preparar tudo tão cuidadosamente.

Gosto também de queimar incensos durante a maioria dos rituais, daqueles em varetas ou ervas naturais se possível. Sempre utilize incensos que se liguem a correspondência do trabalho mágico que se está fazendo. A fumaça do incenso auxilia a concentração além de inundar o espaço ritualistico de vibrações específicas, mas o incenso não é obrigatório no caso da magia com velas.

Selecione a vela cuja cor represente seu objetivo mágico, mais os materiais que deseja utilizar e mãos a obra!


VESTINDO A VELA

Antes de usar a vela em qualquer ritual de magia ela precisa ser adequadamente "vestida". Consagre a vela do jeito que está acostumado ou achar melhor, passando pela fumaça do incenso, borrifando água e sal na sua base, traçando um círculo protetor em torno da vela, um pentagrama unindo todos os elementos com o atame.. Pode se recitar alguns versos para purificação da vela, algo como;


"Criatura de cera e pavio, mantenha-se limpa e abençoada
para aquilo que pretendo,
Em nome dos meus amados Deuses e Deusas
aos olhos de quem esta chama é sagrada,
eu consagro esta vela como um instrumento mágico
Que assim seja"


Para carregar uma vela primeiro você deve selecionar um óleo essencial apropriado e espalha-lo pela superfície da cera com a mão de poder, no sentido horário caso a finalidade seja atrair e sentido anti horário para banir algo. Ou ainda das bases para o meio para atrair e do meio para as pontas para banir. Faça sempre a unção mantendo a visualização do seu desejo, até que sinta que é o bastante, a vela estará então carregada com seu poder.

Você pode ainda rolar a vela num recipiente com ervas apropriadas ou traçar símbolos nela. Acenda-a e recite seu encantamento ou frase desejada mentalizando sua vontade. Ao término apague a vela com os dedos ou um abafador, podendo usa-la nos dias seguintes para reforçar seu pedido ou mesmo deixe-a queimar (depende do ritual escolhido ou criado por você).

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A minha primeira magia com velas foi pouquíssimo elaborada mas a intenção era muito forte, e deu super certo. Na época queria encontrar uma casa para meu namorado e eu, a residência onde estavamos era péssima e o vizinho que dividia o terreno era terrível e desrespeitoso. Queriamos um lugar tranquilo e com um ambiente bom, e conseguimos. A indicação da casa apareceu na mesma semana vinda de forma inesperada por meio de uma grande amiga minha, e ainda por cima ela nos vendeu alguns móveis novinhos que estavamos precisando, sem contar que o aluguel estava dentro do nosso orçamento!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pedras e cristais - purificação, energização e programação


As pedras podem estar enterradas profundamente no solo ou expostas á luz do sol e das estrelas. São embaçadas, esfumaçadas ou brilhantes, compactas ou ásperas. São verdes, transparentes, vermelhas, azuis e outras tantas cores que nem o arco-íris se atreve a mostrar.

As pedras são dádivas da Terra, são manifestações universsais da Divindade que criou tudo que existe. A nossa Terra é uma minuscula particula de uma vasta rede de energia e as pedras são "pilhas" mágicas que contêm a energia da Terra e ainda simbolizam ou são influenciadas pelos astros. Elas já foram utilizadas na antiguidade de várias formas, a relação entre a magia e as pedras é muito antiga, elas eram esculpidas para formar imagens religiosas ou mágicas, carregadas com a pessoa para fins específicos, além claro do seu uso comum nas construções, instrumentos e armas.

O homem conheceu a muito as propriedades das pedras, algumas auxiliavam no momento do parto, outras promoviam sensibilidade espiritual, proteção, vidência, prosperidade e etc.
As pedras assim como as ervas, cores e sons não são inertes, elas podem ficar tranquilas no solo durante milhões de anos ou estarem no seu altar mas são ativas, são instrumentos poderosos capazes de influenciar nosso mundo.

A magia das pedras desenvolve-se com idéias simples e produz resultados objetivos, usar uma pedra em magia coloca em ação suas influências e energias, magia é dirigir essas energias! sintonizar-se e trabalhar com elas.

AQUISIÇÃO

Você pode comprar, ganhar, trocar ou coletar suas pedras, depende das suas possíbilidades, existe uma variedade imensa de pedras nacionais e importadas no mercado. você pode encontra-las em lojas especializadas, feiras de produtos artesanais..

LIMPEZA E ENERGIZAÇÃO DAS PEDRAS

Elas são assim como qualquer outro ser ou objeto expostas a uma grande variedade de energias antes de chegarem as suas mãos, para usa-las você deve então efetuar a limpeza ou purificação.
São processos simples que removem influências passadas da pedra.

O método mais simples de limpeza talvez seja deixa-las imersas na água com sal por um dia ou algumas horas ao ar livre, alguns deixam por três dias ou sete.. O sal grosso ou cloreto de sódio tem a propriedade de absorver o excesso de elétrons das pedras. Assim, um cristal ou pedra sem limpeza poderá ter um efeito contrário, emanando mais elétrons (carga negativa) para o corpo físico ou para o ambiente. Algumas pedras como a pirita e a turmalina não podem participar desse processo e devem apenas ser deixadas ao sol ou sob a lua. A vasília para depositar as pedras a água e o sal deve se possível ser de vidro, argila ou cerâmica. Ao retira-las lave em água corrente.

Coloque seus cristais na chuva para purificação, esse é um ótimo modo de limpa-las e ainda energiza-las ao mesmo tempo, principalmente quando ocorrem chuvas fortes com raios. Deixa-las amarradas em saquinhos de tecidos presos na água corrente de um rio também executa a mesma função da chuva.

As drusas (formações com vários cristais presos em uma mesma base) são autolimpantes, elas se carregam mutuamente e são utilizadas também para limpeza de pedras menores deixadas em cima delas por algum tempo. Outro método que gosto de utilizar é enterrar as pedras no chão.

Essas são todas purificações naturais que utilizam a energia dos elementos, você também pode fazer um ritual de purificação montando seu altar, se o tiver, e colocando uma tigela de água no ponto oeste, uma vela no ponto sul, incenso de purificação (o que você desejar, eu gosto de benjoin) no leste, e ao norte um punhado de terra ou sal. Acalme sua mente e pegue a pedra com sua mão emissora toque a pedra em cada um dos pontos mentalizando a purificação dela como o elemento correspondente.

Para energizar o cristal ou pedra você pode deixa-la sob os raios lunares ou solares, respirar sob eles ou ainda utilizar os métodos que falei acima que além de purificar também energizam as pedras.

PROGRAMAÇÃO

As pedras precisam se carregadas ou programadas o que seria definir sua função mágica. Isso é feito segurando com sua mão emissora, na altura do terceiro olho se preferir, vizualizando sua nescessidade e vertendo energia de seu corpo para ela. Esse processo simples intensifica bastante os efeitos de sua magia com pedras.
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AS PEDRAS E CRISTAIS NOS HARMONIZAM COM OS PODERES QUE OS CRIARAM, CONOSCO MESMOS, COM A TERRA E O UNIVERSSO ACRESCENTANTO MAIS MAGIA A NOSSA EXISTÊNCIA.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Nunca andar à sombra de alguém


A maioria das disfunções que surgem na nossa vida são causadas por expectativas e suposições pré concebidas. Examine bem sua vida nesse momento: as pessoas, as coisas, os eventos à sua volta, o modo como afetam você, como você reage ou responde a isso. o que você realmente pensa sobre os individuos a sua volta, ou a importância que você dá ao que eles pensam da suas ações e personalidade.

As pessoas desistem tão facilmente da posse de suas vidas em favor de outros (especialmente quando se trata de amor) que a responsabilidade pelo que nos acontece cai automáticamente sobre os outros, como se não tivessemos controle. "Veja o que fez comigo!", ou ainda "A culpa é toda sua!" são exemplos fáceis de econtrar.

Por quê? O que aconteceu para que uma pessoa (ou várias) ou situação tenha poder sobre sua vida nesse nível? O que conteceu com a liberdade de escolha? Colocar a culpa da própria irresponsabilidade em outra pessoa e esperar que ela aceite é negar tanto a você quanto a ela o direito a uma mente e um espirito saudável.

Para uma bruxa isso é inaceitável! Nós não podemos nos dar ao luxo de colocar o controle de nossa vida nas mãos de mais ninguém, até porque o controle da vontade é um dos pontos principais da nossa vida pagã.

Não há razão para viver a Arte se você é timido, dependente, covarde ou tolo, pois Bruxaria é tanto uma prática quanto sacerdócio, não é uma vestimenta que se pode jogar fora quando as coisas ficam difíceis.

Acho que a primeira coisa a se fazer é tomar as rédeas de nosso caminho e aprender a ter amor- próprio puro e verdadeiro, não se reconhece o amor do Deus e da Deusa em nossa vida enquanto não nos amarmos, pois acabamos por não aceitar inteiramente esse amor justamente por não conhece- lo. Tomar conta principalmente de nossos pensamentos, são eles que nos tornam o que somos e nos levam a criar nosso destino.

Tendemos a acreditar que a vida do outro é mais feliz, mais interessante, que nós não somos bons o suficientes ou que somos feios ou incapazes, e isso não é verdade, em absoluto! Não é bobagem o dito que nos ensina que somos todos obras perfeitas da natureza, e é importante lembrar que esse corpo, essa classe social e tudo mais que nos pertence agora é passageiro, portanto temos que dar a devida importância ao que está mais pra dentro, que é o que somos de verdade!


Á pesar do ser humano ser um exímio apreciador da vida alheia devemos entender a diferença entre admiração e imitação, entre exaltar o outro e diminuir a nós mesmos.

Eu pelo menos não nasci pra ser sombra de ninguém! Então vamos lá, pegue suas rédeas!